sábado, 8 de março de 2014

Você sabia que cães e gatos podem apresentar Linfoma?

Você sabia que cachorro pode apresentar linfoma? Exite cachorro com linfoma? E gato com linfoma? Linfoma em cães é uma das neoplasias mais comuns.


Fique atento à aumento de volume, massas ou nódulos na pele e/ou subcutâneo. 


Os tumores hematopoiéticos são mais comuns em gatos que em cães. O LINFOMA é o tumor hematopoiético mais comum em ambas as espécies, com leucemia, outros distúrbios mieloproliferativos e mieloma múltiplo ocorrendo menos frequentemente. 

As neoplasias hematopoiéticas são o terceiro tipo mais comum de tumores diagnosticados em cães, representando aproximadamente 8 a 9% de todos os tumores malignos caninos. Em gatos, são os tipos tumorais mais comuns, representando cerca de um terço de todos os tumores. 
(Fonte: Morris & Dobson, 2007)


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Faça carinho no seu Pet!


Você sabia que donos mais atentos e cuidadosos com seus animais, conseguem perceber diferenças sutis tanto de comportamento, como de alterações no corpo do seu animal. Pequenas tumorações de pele que passariam despercebidas apenas olhando, podem ser sentidas numa sessão de carinho cuidadoso. A palpação da cadeia mamária em cadelas e gatas com mais de 5 anos, também é importante para detecção precoce de tumores de mama e deve estar incluída nesse carinho.
Lembre-se, a atenção que você dá ao seu animal de estimação deve ser muito mais do que apenas dar comida e sair para passear. Eles dependem de você para viver bem.

Qualquer sinal de alteração, procure logo um médico veterinário!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Perguntas e Respostas sobre Oncologia Veterinária

Saúde e Inspeção Animal: A oncologia é uma das especialidades da medicina veterinária. Qual a área de atuação desta especialidade?

Dr. ALEXANDRE: A oncologia como um todo é a especialidade médica que estuda as neoplasias (ou tumores), benignas ou malignas, como eles se comportam biologicamente no organismo e como combatê-lo da melhor maneira possível. Desta forma é importante saber a diferença entre esses termos. Tumor ou neoplasia é qualquer nova formação celular que seja evidente, mas que não necessariamente é câncer. Normalmente, utilizamos os termos neoplasia benigna para os tumores que têm crescimento lento, são encapsulados e que não geram metástases e neoplasia maligna (câncer) para os tumores que têm crescimento rápido, são difusos e que apresentam potencial metastático. Metástase, por sua vez, é o fenômeno que ocorre com as neoplasias malignas que são capazes de desprender células tumorais na corrente sanguínea e fazer com que estas células se fixem em outros órgãos e se multipliquem neles. Essas novas tumorações são exatamente iguais ao tumor primário.
            A principal área de atuação da oncologia veterinária é a de pequenos animais, que inclui os cães e gatos. Entretanto, as áreas de animais selvagens e silvestres e de grandes animais também têm importância dentro da oncologia, porém os tratamentos ficam mais limitados pela falta de estudos mais amplos nestas espécies.

Entrevista concedida ao site
http://saudeinspecaoanimal.comunidades.net

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

CÂNCER DE MAMA EM CADELAS – COMO PREVENIR E TRATAR

Você sabia que cadelas podem apresentar câncer de mama? Pode ser tumor de mama benigno ou maligno. O câncer de mama é a neoplasia mais comum em cadelas. A maior frequência está em fêmeas entre 7 à 12 anos de idade. Antes e depois desse período a frequência é menor.


CÂNCER DE MAMA EM CADELAS – COMO PREVENIR E TRATAR

O texto e as estatísticas apresentadas abaixo foram baseadas no livro “Oncologia em Cães e Gatos, Ed. 2009, dos autores Carlos Roberto Dalek, Andrigo Barbosa De Nardi e Suely Rodaski.


As raças mais acometidas, ou seja, aquelas que se observa uma maior incidência são os Poodles, os Pastores Alemães e os Cocker Spaniels. Os animais sem raça definida também são bastante acometidos.

Entre as causas que contribuem para o desenvolvimento tumoral são citados vários fatores. Hormônios como o estrógeno, a progesterona e o hormônio do crescimento influenciam o desenvolvimento gradativo de células com características de malignidade (câncer). Por este fato, o uso de progestágenos injetáveis (anticoncepcionais) para prevenir o cio, aumenta muito a incidência de tumor de mama em cadelas.

Outros fatores que podem aumentar o desenvolvimento de câncer em cadelas são os distúrbios endócrinos como: irregularidade no ciclo estral (o normal é que o intervalo entre os cios seja regular e a cada 6 meses), cistos foliculares ovarianos, corpo lúteo persistente, hiperplasia endometrial e pseudociese (conhecida popularmente como gravidez psicológica).

A castração (retirada cirúrgica de útero e ovários) realizada antes do primeiro cio reduz o risco de surgimento de câncer de mama para 0,5%. Já após o primeiro cio, este risco aumenta para 8% e após o segundo, para 26%! A castração tardia, não reduz o risco da cadela apresentar tumores de mama malignos, embora o risco de tumores benignos possa diminuir, entretanto, elimina os riscos de câncer de útero, de ovário, infecção uterina (piometra) e pseudociese.

Infelizmente, mais de 60% dos cânceres de mama em cadelas são malignos e 25% das cadelas acometidas já apresentam metástases no momento do diagnóstico. Portanto, é importantíssimo o diagnóstico precoce e para isso, a palpação de todas as mamas de cadelas com mais de 5 anos deve ser realizado periodicamente, a fim de se detectar a tumoração ainda no início. Caso perceba um nódulo, mesmo que seja bem pequeno, leve logo seu animal ao médico veterinário, dando preferência a um veterinário oncologista (médico que trata os pacientes com câncer), para que seja feito o correto diagnóstico.

Para a realização do diagnóstico, pode ser feito dois procedimentos, sendo um deles menos invasivo, mais barato e mais seguro, porém com menor precisão diagnóstica, que é a citologia. O outro método de diagnóstico é por meio da biópsia, que necessita que o animal seja anestesiado, porém tem o resultado mais preciso devido ao exame histopatológico que será feito na amostra coletada. Quem pode definir a melhor opção para cada caso é somente o médico veterinário.


O tratamento de eleição para o paciente com câncer de mama é a cirurgia. A mastectomia radical é indicada na grande maioria dos casos, mas cabe ao médico veterinário oncologista avaliar cada caso. A peça cirúrgica retirada (biópsia excisional) deve ser encaminhada para exame histopatológico. Isto é importantíssimo para se saber que tipo tumoral estamos lidando e qual o grau de malignidade nos casos de câncer. Nos pacientes com resultado do exame histopatológico apresentando câncer, indica-se fazer quimioterapia pós-operatória, mesmo nos pacientes sem evidências de metástases nos exames de imagem (raio-x de tórax e ultrassonografia abdominal). 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Perguntas e respostas sobre oncologia veterinária.

A expectativa de vida dos cães e gatos aumentou muito. Cada vez mais na rotina, aparecem cães com mais de 12 anos e gatos com mais de 15! Junto a isso, as doenças relacionadas à idade também começam a se tornar mais frequente e o câncer é uma delas. 
Atualmente, a Medicina Veterinária está se aproximando da realidade da Medicina Humana, não só na área de diagnóstico, mas também nas diversas especialidades. Com isso, os médicos veterinários clínicos gerais quando encontram um caso mais complicado, indicam um colega especialista na área.
Em relação à Oncologia Veterinária, a eutanásia de um animal com câncer já não é mais a 1ª opção como há uns anos. Um procedimento cirúrgico para retirada de uma tumoração deve ser acompanhado de um exame histopatológico para fechar o diagnóstico e avaliar as margens cirúrgicas, que em alguns casos podem estar comprometidas. Independente deste comprometimento, a indicação da quimioterapia pós-operatória é importante para que se diminuam as chances de haver uma recidiva local da tumoração e que células tumorais se instalem em órgãos distantes (metástases).
Há ainda àqueles tumores que não tem indicação cirúrgica, mas que apresentam boa resposta à quimioterapia, como nos casos de linfoma.
Para a sorte dos animais, eles não sabem que estão com a doença, então o psicológico deles não é afetado. Soma-se a isto, o fato das dosagens quimioterápicas serem menores do que as usadas em humanos, portanto, os efeitos colaterais também são menores!
É muito importante que o clínico geral indique um especialista em oncologia veterinária para cuidar desses animais, pois só ele sabe qual o melhor tratamento para cada caso e para cada paciente em especial. Afinal de contas, os pets cada vez mais fazem parte da família e temos que dar esta opção para os proprietários que querem tratar e principalmente, melhorar a qualidade de vida dos seus animais.

Dr. Alexandre Figueiredo


Veja uma entrevista comigo sobre Oncologia Veterinária no site 
http://www.saudeinspecaoanimal.com.br/index.php?pagina=1421709177_03
Lá você irá encontrar algumas perguntas e respostas... quem sabe alguma dúvida sua esteja lá! Não deixe de conferir!!!